terça-feira, 3 de agosto de 2010

O Celular

Ter celular é bom, mas se a gente pudesse viver sem ele seria bem melhor. Detesto ter que carregar este aparelhinho cretino, mas a modernidade nos obriga a isto, não é mesmo? Então vamos falar mais um pouquinho dele em forma de poesia:


O Celular

Celular no bolso
Grilo na cabeça
Veja só que besta...
Quer tagarelar.

Quer estar na moda
E entrar na roda
Dos que compram tudo
Só para se mostrar...

Celular é útil
Celular é fútil
Serve pro trabalho
E para namorar...

Não fico sem ele
Pois preciso dele
Pra saber aonde
O meu amor está.

Tenho Dito!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

AIDS é poesia!

Nunca é demais lembrar que a prevenção é o melhor caminho para o encontro com uma boa qualidade de vida. Leiam mais...

        SIDA

Vou falar de AIDS
Vou me proteger
Dar valor à vida
Pois quero viver...
Ver o futuro resplandecer
Com muita saúde, alegria e prazer...
AIDS é problema meu
AIDS é problema seu
AIDS - crentes e ateus
Não escolhe classe
Nobres ou plebeus...
Defender a vida da banalidade
A realidade é dura, pode crer
O cidadão precisa entender
Que a prevenção é a razão de viver
Viver e amar sem nada a temer.
Tenho dito!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Uma Semana "Encantada"...

     Realizou-se no Conservatório Estadual de Música de Uberaba, MG, Renato Frateshi, na última semana do mês de maio, a primeira semana da música, que não pode, por uma fatalidade, ser realizada completamente, pois, Deus, levou para a sua morada, um jovem talento que tinha tudo para brilhar nos palcos de qualquer lugar do nosso planeta - O nosso saudoso e admirável, JOSUÉ DE SOUZA.
     Leiam mais...


    Primeira Semana da Música
    (Uma semana “encantada”)

     Uma semana marcada por momentos de grandes alegrias, revelações de talentos, muita cultura musical e a presença maciça do público, que reuniu várias gerações para o encontro com o verdadeiro sentido da música em nossas vidas, agregando mais conhecimentos advindos de músicos altamente qualificados que, com muita maestria puderam nos presentear com valorosas aulas e espetáculos dos mais variados estilos da música considerada clássica, MPB, choro, e um verdadeiro show de jazz.
O anfiteatro Renato Frateschi decorado de forma simples e aconchegante, para a abertura do evento, estampava na circunferência do palco várias capas de discos de vinil, dando um colorido ao ambiente e despertando curiosidades e interesses culturais.
     Abrem-se as “cortinas.” O teclado é a vedete da noite. Os músicos posicionam-se e dão início a apresentação com um tema agitado na batida do samba, pra depois dar seguimento a uma seleção de músicas do gênero instrumental. O nosso saudoso Sylvio Robazzi, grande pianista uberabense recebe uma homenagem póstuma com a música, Pedaço de Bolo, de (Hermeto Pascoal). O Tecladista se emociona ao lembrá-lo e platéia o aplaude efusivamente
     Os espetáculos continuam dando curso à programação da noite, e há outra conotação musical, com a camerata de cordas de nossa cidade. Ouvimos Beethovem. A sensação que temos é de viajar no tempo e no espaço, enlevados pelos acordes da sua quinta sinfonia.
     Dos sons dos instrumentos de cordas acústicos, passamos a ouvir o som metálico de uma guitarra elétrica em meio a um magistral work shop, por um jovem de cabelos longos e uma cabeça genial.
     Volta-se ao acústico com a sua majestade, o violão clássico. A atmosfera psicológica fica rarefeita. Podemos meditar tamanho é o silêncio reinante nesse clima solene, quase religioso, mas a seguir vamos penetrar na história de um grande brasileiro, que soube, mais do que ninguém fazer a crônica do proletariado paulistano, cujas músicas recheadas de muito humor e bom gosto nos foram lembradas e estão registradas na história da cultura popular do nosso povo. Este personagem que pudemos conhecê-lo melhor é exatamente Adoniram Barbosa. “Se vocês pensam que nois fumos embora, oh, nois aqui traveis!”
     O manto da noite envolve o dia ensolarado, mas o calor permanece no ânimo dos personagens ativos e passivos de mais um encontro no palco das emoções.Um quinteto de jazz e uma estrela a brilhar... Uma pausa para esta estrela, JOSUÉ DE SOUZA. Estão a postos para nos premiar com mais um espetáculo sonoro de altíssima qualidade sonora e interpretativa. Os sons metálicos enchem o ar de ondas oscilantes de devaneios melódicos. As poltronas disponíveis no auditório são incapazes de receber o grande público que em parte acotovelam-se no corredor de acesso ao anfiteatro. Reverbera-se o som. Respondem o flashes registrando grandes momentos. É impossível não se emocionar. Solos sucessivos arrancam aplausos espontâneos da platéia. O som é forte, pesado em contraste com a harmonia que os ouvidos acolhem de muito bom grado. ( ...) Mais uma homengem póstuma a Sylvio Robazzi – aplausos. Os timbres misturam-se e às vezes, isolam-se para um solo a parte e o baterista faz um malabarismo com as baquetas. Atinge-se a apoteose da primeira sessão da música instrumental. Gritinhos, assovios e aplausos se misturam em entusiástica onomatopéia
     E tem mais show a seguir nessa maratona musical. O momento promete, pois o entusiasmo e a alegria dos músicos são contagiantes. E, quem pensava em ouvir mais música instrumental, se surpreende com a voz grave e entusiástica de um exímio cantor de blues, acompanhado pelos seus colegas da banda, todos exibindo um excelente nível técnico. Entre eles, um multinstrumentista que nesta noite de plena inspiração domina dois instrumentos de famílias diferentes, o teclado e o saxofone. Estou falando da estrela que vimos brilhar em todo o esplendor do seu potencial artístico, JOSUÉ DE SOUZA. Nesta noite ele estava muito inspirado e havia uma consonância de amizade muito grande entre os componentes da banda blues. Esta noite foi um presente que Deus permitiu que recebêssemos e que não será esquecido, jamais.
     A programação continua no dia seguinte, na quinta feira, com palestras e recitais à tarde e à noite, mas o destino mudou o rumo dos acontecimentos.
     Entre tantas oficinas realizadas, houve a de ritmos corporais. O corpo fala, o corpo dança, sapateia e bate palmas. O corpo também cai, e talvez não viva mais.
     Pensemos nisto.
     Tenho dito!

domingo, 16 de maio de 2010

Meme

Meme – A Música da minha vida

Fui inidicado pelos amigos, Rosana Madjarof, do blog Pedacinho do céu, José Felipe, do blog De Tudo Um pouco e a Denize, do blog da Comentarista para fazer esse meme. Espero que gostem das músicas que não saem da minha cabeça. Então, vamos lá:

Meus caros amigos, é impossível dizer qual é a música que não sai da minha cabeça. Mas, devo deixar registrado que a música tem me acompanhado desde a minha mais tenra infância, quando meus pais moravam na roça (hoje, zona rural), ficou mais chique...

Era costume às tardes, o pessoal se reunir na varanda ou a frente da casa para tocar violão e cantar modas caipiras. Enquanto eles tocavam, eu os ouvia com muita atenção e observava os movimentos dos seus dedos nos instrumentos musicais. Lembro-me bem que um dos meus irmãos pegava duas colheres de sopa e as transformavam em instrumentos de percussão.

Tenho na memória, como lembranças vivas da minha origem caipira, das folias de reis, que visitavam as fazendas trazendo no conjunto um palhaço para alegrar as crianças.

Era comum erguer uma tolda de lona no terreiro de chão batido e realizar bailes, onde os pares dançavam ao som de sanfona, violão cavaquinho e pandeiro. De modo que, este passado não sai da minha cabeça, e, quando ouço música legitimamente caipira, fatalmente volto às minhas origens.

Entre tantas outras músicas, estou a lembrar de uma moda que era muito cantada naquela época, MODA DA  MULA PRETA, não sei quem é o compositor, mas vou tentar encontrá-la no Youtube e passar o link para vocês conferirem.

O tempo passou e eu com a minha vocação formada, decidi ser professor de música em conservatórios e ministrando aulas particulares também.

 Professor de violão tem uma meta a cumprir: o aluno tem que sair da primeira aula cantando e tocando uma música, mesmo que seja simples e pequena. Esta música que sempre passo para as crianças e até mesmo para os adultos chama-se MARCHA SOLDADO, um folclore brasileiro, que se usam apenas dois acordes simples para fazer o acompanhamento. É uma estratégia para dar ânimo ao iniciante.

Esta música não sai, e não sairá da minha cabeça tão cedo, pois continuo a usá-la, ou ouvi-la em outras salas de aulas na escola.

Com vocês: MARCHA SOLDADO!

Inezita Barroso A Moda da Mula Preta

Indico para fazer o meme os seguintes amigos:
Você e mais alguns voluntários da pátria, para fazer a nossa vida mais feliz.
Gente, vamos viver a vida com muita alegria, pois a morte não manda recado.
Tenho dito!

 

quinta-feira, 6 de maio de 2010

De mãe para filho(a)

     Fiz essa poesia  inspirado em um recado que passei para uma amiga do dihitt, que está sofrendo por ainda não ter conseguido a guarda definitava de sua filha. Neste recado eu lhe disse: você é uma pedra preciosa que encontrei no meu caminho. (Não é uma cantada não, viu?). Brincadeira para alegrá-la um pouco. Daí, veio-me a idéia de prestar-lhe uma homenagem pelo dia das mães. Deus pode me abençoar, permitindo que eu escrevesse estes versos que irão ler.
     Aproveito a oportunidade desse mês de maio, em véspera do dia das mães,  para dedicar este despretencioso poema, a todas as mães que, por motivos de separação, desaparecimento, ou outro motivo qualquer, estão separadas ou distantes de um(a) filho(a). Espero que a simplicidade das palavras possam exprimir de alguma forma os sentimentos de uma mãe que sofre por amor aos seus filhos queridos.


De Mãe para filho(a)

Tu es uma pedra preciosa
Que Deus pôs no meu caminho

Mas vou vivendo de sonhos
Acordo, e me vejo sozinha...


Tento pintar o teu rosto
Mas não sai uma só linha
Queria vê-la sorrindo
Dizendo, mamãe, eu sou tua, tu és minha.


Mas eu ando tristonha
E com razão pra sobrar
Por que arrancar a pétala
Da rosa que fica a chorar?


Os direitos são iguais
Não sei se aplicam aos rivais
O amor de mãe é divino
Não se compara ao do pai...


Que Deus ilumine os juízes
A justiça, e os poderes legais
Que dêem a quem de direito
O direito de não sofrer mais...


Entremos nesta corrente
Em nome do amor e da paz
Louvando sempre as mães
Nos mais altos pedestais!
Tenho dito!



quarta-feira, 5 de maio de 2010

Água

     Vamos fazer a nossa parte para preservar o quê ainda há de bom no nosso planeta "Água"!

          Água


Se queremos vida longa
Com saúde e ter lazer
Urge ter água potável
Sem a qual não há viver...
Racionar é racional
Vamos ser mais racionais
A vida está na vida dos nossos mananciais
"Água mole em pedra dura,
tanto bate até que fura".
Água que com a candura
Tudo limpa, tudo apura...
Vamos usar a razão
E evitar a vazão...
O uso é um direito
Desperdício é um defeito
Da falta de educação.

Tenho Dito!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Seis coisas que vocês não sabem sobre mim...

Seis coisas que vocês não sabem de mim:



      Atendendo o convite do meu amigo Geraldo, do blog do Pharis, transcrevo abaixo as seis coisas que vocês não sabem sobre mim:





1- Bem... vou começar pelo começo. Sabem a onde eu nasci? Ah, não foi em hospital, não. Nasci em uma casa de pau-a-pique e cobertura de sapé, sob os cuidados de uma parteira, em pleno sertão das Minas Gerais;


2- Contou-me a minha mãe que eu ainda muito pequeno, por um descuido seu, engatinhei até a dispensa onde haviam pilhas de sacos de arroz . Comi uma boa quantidade de veneno para matar ratos e estive à beira da morte, mas estava escrito nas estrelas que eu deveria viver por muito tempo para fazer, também, este post;


3- . Minha primeira professora foi uma tia que, na verdade, não tinha diploma de normalista, mas que se dispunha como voluntária para ensinar as crianças de uma pequena comunidade de lavradores, entre os quais, o meu pai foi um deles, que a vida toda trabalhou para enriquecer os fazendeiros que lhe “cediam” um pedaço de terra para o plantio, fazendo um contrato verbal, quando na ocasião o proprietário das terras teria direito a 50% da colheita. O meu pai morreu sem terra, sem teto e somente pode aposentar-se pelo benefício da lei (70) decretada pelo governo, da ditadura milita;


4- Aos quatorze anos de idade fui matriculado por minha escolha em um internato, Seminário da Igreja católica, onde permaneci por pouco tempo. Expulsaram-me por ter fumado, inocentemente, um cigarro de papel que ganhei de um colega. Disseram para os meus pais que eu estava pondo os meus colegas perdidos, quando na verdade alguns dos padres nos davam este mau exemplo. Acontece que, sendo os meus pais muito pobres, pagavam apenas 1/3 do valor da mensalidade, e, mesmo assim, atrasavam o pagamento frequentemente. Acho que o cigarro foi a gota d´gua para que eles se livrassem do peso de ter em seus domínios um representante da pobreza. Havia lá um indivíduo que era cleptomaníaco, que furtavam as nossas coisas, cujos superiores, tinham conhecimento dos fatos. Como era filho de gente abastada, não o expulsaram...


5- Nesta época meus pais moravam na cidade, mas o meu pai continuara com o seu serviço de lavrador, nos arredores daquelas plagas. Eu tinha que trabalhar e encarava qualquer tipo de serviço como: vendedor de esterco de animal - adubo para as hortas que, naquela época, era muito comum ter nos quintais da maioria das residências. Isto mesmo! Eu saia a catar o produto pelos pastos, ensacava, colocava em um carrinho de mão e saía a oferecer de casa em casa. Fui também engraxate, entregador de roupas de tinturarias, ajudante de açougueiro, servente de pedreiro, pintor de parede, e sempre ganhando uma miséria. Os menores de idade eram mesmo escravizados pelo sistema. Havia o salário de menor, sabia? Mas era um privilégio para poucos, como o serviço de contínuo (Office boy) exclusividade dos bancos.


6- Chegou a época em que eu deveria me alistar para o serviço militar. Alistei-me. Estava desempregado e não o dinheiro para comprar o fardamento que o Exército não fornecia naquela ocasião. Me apresentei ao Tiro de Guerra, a paisana. O sargento me perguntou pelo uniforme. Eu disse que não tinha dinheiro para comprá-lo. Foi um momento de muita humilhação. Com muito custo ele concordou que eu poderia arranjar uma farda usada, e assim, concluí o serviço militar pagando o mico por usar um uniforme desbotado. Ah, naquela época, ninguém conhecia a expressão DIREITOS HUMANOS, havia muito abuso de poder.
Tenho dito!
Indico para fazer um post idêntico sobre o mesmo tema, os amigos:
Edilene - aaamorrr - http://www.mensagensdiversificadas.com.br
Vovolili - http://www.vovolilian.blogspot.com
E, mais quatro voluntários. Portantanto, um passo`a frente!

domingo, 25 de abril de 2010

Poeira

             Poeira...

Eu tenho cá minhas loucuras...
Meus conflitos e agruras
Tenho minhas frustrações...
Afinal, quem não as tem?
Ninguém, se acha, estar completo
Há sempre uma pedrinha no caminho...
Quem tem um bem material, ou mais
Quer merolhá-los, ou adquirir os mais modernos...
É natural... faz parte da vaidade e da ambição
Inerente ao ser humano...
Umas coisas vão, e outras chegam...
As que chegam, têm sempre atrativos louváveis...
Um carro zero saiu da loja,
 Em pouco tempo entra para o rol dos usados...
Tudo passa... os sonhos também...
Ah, como eu gostaria de ter uma máquina de escrever?!
Já tive este sonho... Passou...
E é bom e necessário que seja assim!
Se não houver ambição e sonhos de consumo, não há progresso...
Ainda tenho muitos sonhos...
Há muito chão pra caminhar...
A não ser que, Deus o encurte...
Eu tenho minhas manias...
Uma delas, zangar-me por ninharias...
Eu não tenho paciência
Para estacar-me em filas
De esperar as noites devorar os dias...
Eu tenho minhas carências
Fraquezas e compulsões...
E, eu fico pensando...?
Até quando vou destruiur meus pulmões...?
No que tenho me agarro
Na bebida e no cigarro (de leve)...
E, se falta-me o café
Eu rezo com muita fé
Pra Deus dar-me o quê eu preciso
Sem tirar o pão do Zé...
E assim vou levando a vida
Como eu sou, no meu vagar
Vou vagando como o vento
Deixando a poeira pra trás
Pois se o passado voltasse
Eu mudaria muitas coisas, menos
A beleza de amar.
Tenho dito!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Velhice

Certa feita, em um dia de domingo ensolarado, pela manhã, saí a passear com o meu cão, Tibor, (pastro-alemão), em uma área verde de minha cidade. Estava tudo muito tranquilo, quando de repente, me aparece um garoto "aborrecente" no sentido contrário, conduzindo uma bicicleta, e me disse em tom de desaforo: Ô velho, tira este cachorro daí, que eu quero passar! Vejam só - nesta época, eu não tinha nenhum fio de cabelo branco e já estava carregando o estígma  do preconceito de idade. A vontade que me deu, na hora, foi de xingar a mãe dele, mas me contive e o sapo ficou atravessado na minha garganta. Continuei a minha caminhada pensando: como pode,  este jovem estar sendo educado de forma a não respeitar, não digo, os mais velhos... mas, o ser humano?  Se gritou comigo daquele jeito, certamente ele mandaria o pai e a mãe calar a boca, numa boa... Voltei pra casa com o sapo entalado na goela e, fiz este poema para desabafar a minha indignação:

Velhice

Ô véio! ô véia!
Véio e véia são avós
Pais de todos os pais
A eles devemos a vida
A história dos anscestrais...
Nem todo velho é caduco
Isento de trabalhar
Nem todo jovem é maluco
Da velhice, querer zombar...
Não diga asneiras...
Quem gosta do velho é museu?
Os velhos são as estribeiras
Arrimo dos sonhos seus...
São como velhos tratores
Desbravadores do sertão
Foram heróis precursores
Do progresso que tem nas mãos...
Que Deus lhe dê vida longa
Para tudo poder desfrutar
E que a idade que os velhos aportam
Você possa, um dia, alcançar.
Tenho dito!

sábado, 10 de abril de 2010

Confidências...

                              
                            EI, VOCÊ AÍ?!



Vamos conversar? Se for de bom dia, boa tarde, boa noite, não sei a que horas vai ler... Mas, a qualquer momento que visitar essa página, espero que esteja bem.
Eu e você somos viajantes da mesma nave da vida. O que ocorre com você pode acontecer comigo também.
Eu não sei dos seus problemas e nem quero penetrar na intimidade deles, a não ser que queira confidenciá-los à minha pessoa, dispensando a mim a dádiva dessa confiança...
Você pode estar si sentindo deprimido, amargurado, sofrendo alguma angústia que ninguém mais, a não ser você, conhece bem de perto. Neste caso, se não quiser, não fale,  escreva. Escrever; pode lhe trazer algum alívio, o papel aceita o seu desabafo sem reclamar... Se lhe der vontade de chorar, chora. Chore até secar as lágrimas e verá que as lágrimas sinceras têm o poder de lavar a sua alma e você si sentirá leve livre e solto para sentir a beleza da vida – “as lágrimas realizam verdadeiros milagres”, vale a pena pesquisar sobre este tema. Ah, se você é daqueles que diz ser forte e acredita que “homem que é homem não chora?!” Eu na minha pequena lucidez posso lhe afirmar que este axioma é  puro engano, pois homem que é homem chora, si humilha e pede perdão se preciso for.
Precisamos desabafar e confiar a alguém a angústia das nossas incertezas e dos sofrimentos íntimos. Você pode para isso recorrer ao serviço de um profissional de saúde, um lider religioso etc. Já ouvi alguém dizer que o melhor confidente é o cão... "quem não tem cão, caça com gato". Pode ser o seu gato, o seu papagaio, uma roseira, ou qualquer animal de estimação... Eles vão lhe ouvir com a certeza absoluta que terá do sigilo. Não bata com a cabeça na parede, isto não é racional.
Convenhamos que a violência em qualquer sentido apenas agrava as circunstâncias em que estamos submersos. Portanto, a paciência, sinceridade, coerência, bom senso resolvem qualquer questão. Ter que ouvir a expressão oh, coitado! É penoso - fere a nossa dignidade. Outros podem dizer: bem feito! Poderia ter evitado tal deslize de comportamento. São os que si comprazem com a desgraça alheia.
Mas, com você está tudo bem. Ótimo! Então tem motivo de sobra para saudar esse dia com muito louvor em uma prece de agradecimento a Deus pelas bênçãos recebidas.
Tenho dito!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

LISON

          Uma homenagem a um grande brasileiro que defende com muita garra e muita sensibilidade as belezas naturais da Amazônia e a sua cidade de YNHAMUNDÁ - LISON COSTA.

                        LISON

"Meu amigo de fé
Meu irmão, camarada" (RC/Erasmo)
Estaremos sempre juntos
Seguindo a mesma estrada...
Você vindo do Norte
E eu, seguindo do Sul
Encontraremos, um dia...
Faça chuva ou céu azul...
Não o conheço de perto
Mas vejo o seu coração
Que fica gravado nas letras
Que traça com emoção...
Você é um homem do bem
Missionário da luz
Da selva, fiel escudeiro
Que a este ideal si conduz...
Você é um homem-cabeça
De cultura invejável
Defensor da justiça
De fé inquebrantável...
Não me comparo a você -
Sou um simples João
Que traz este amigo no peito
Com muita consideração...
Tenho certeza que, um dia...
Entrelaçaremos as mãos
Em um encontro divino
No Universo, na imensidão.
Tenho dito!

terça-feira, 30 de março de 2010

Amigos ou colegas?

Somos amigos ou colegas virtuais? Acredito que amgios não somos de jeito nenhum! Como posso ser amigo de quem eu não conheço? De quem eu nunca vi e nem faço a menor  idéia de quem seja? De quem eu não posso ao menos confiar um endereço de e-mail? Se fala tanto das características dos verdadeiros amigos em textos rebuscados de filosofia comportamental e sentimental, mas na verdade, não estamos dispostos a confiar em quase ninguém que se dizem nossos "amigos" nas redes sociais. Como podemos chamar de amigo, alguém que jamais tocamos a mão para um simples bom Dia? Por isto eu discordo da terminologia " amigo" para designar os integrantes das redes sociais. Aqui no dihitt ou em qualquer outra rede, não passamos de simples colegas, que fazem algo em comum, que trocam cordialidades, abraços e beijos mas que, na realidade, se se encontrássem na rua, talvez, seríam capazes de  mudar de passeio para evitar o enfado do encontro. Sempre recebemos pedidos de usuários para um compromisso de amizade, usando avatares que dão arrepios... Acho até hilário quando vejo aquela relação macabra. E, vou logo aprovando: um fantasminha, mais um fantasminha, mais um... até deparar com o perfil de alguém que colocou a sua fotografia para aliviar o meu estado de espírito. Se não podemos confiar ao outro nem ao menos a mostra de uma fotografia, como posso tê-lo como amigo, na verdadeira expressão deste termo? Bem... Eu estou dentro desse contexto, é claro. E você tem todo o direito de discordar do que escrevi, e de não querer me confiar absolutamente nada.
          Devo acrescentar que, "para toda regra há uma exceção" e que você pode estar incluído nela.
Este mundo virtual é encatador, mas existem coisas que saturam a mente de qualquer cristão. Por isto, há ocasião em que precisamos de um tempo para colocar o estado emocional em harmonia para poder continuar a navegar neste mundo encantado, que é repleto de quase tudo, mas que nos traz algum vazio na alma também.
Tenho dito!

sábado, 27 de março de 2010

Vovó

Para as avós de hoje e de amanhã. Ah, quem não quiser ser avô ou avó, tem que morrer antes, não é mesmo? Então vamos tratar os nossos velhos com muito carinho, porque o nosso dia chegará também, e ninguém quer ficar esquecido a um canto de um asilo qualquer. Pensemos nisto...

Vovó

Na casa da vovó
A gente nunca fica só
Lá tem samba no pé
Muito axé e até forró...
Vovó também é sogra
Vovó também é mãe
E pode ser mãe daquele
Que é "um filho da mãe!"
A casa da vovó
Não é a casa da "sogra"
Embora, seja ela, sogra
A sua casa não é a casa da mãe Joana
Que todos fazem dela
O quê querem e ninguém dana...
Lá não pode ter blablabla!
E nem mesmo cocoricó
Ninguém canta de galo
Na casa da vovó!
Lá se dança e canta
pode almoçar e jantar
Pode levar a festa
Até o galo cantar
Mas, se faltar com o respeito
A poeira vai pro ar...
Ela roda a baiana!
E aí, ninguém se engana
Que o galo pode cantar!
Vovó não é a véia!
É jovem no coração...
Já foi um dia, tão bela
Quanto uma rosa em botão!
A ela devemos muito-
Uma vida em gratidão...
É um tesouro guardado
Dentro do coração!
Tenho dito!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Ação e Reação

Estou iniciando o curso
De física fundamental
Vou pesquisar os seu conceitos
Aprender, sem sentir-me mal...

Vou tomar ciência
Dos fenômenos da natureza
Ação e reação é a lei
Regendo infinitas grandezas...

Toda causa gera um efeito
Matéria bruta muda em quintescência
Nem todo gás é perfeito
E, Deus é a infinita sapiência...

Nada se encontra em absoluto repouso
Os átomos vibram em qualquer pedestal
A Terra viaja no espaço
Tendo o Sol, como referencial...

Não vou machucar a cabeça
Batendo-a contra o mural
Não há coração que resista
Ao apelo de um amor informal.
Tenho dito!



sexta-feira, 12 de março de 2010

Tributo  a  César

Falou e disse o poeta:
Quem não deve não teme
Não foge da raia
Não morre na praia
Como um João Ninguém...
Anda de peito aberto
De bem com a vida
E feliz com o quê tem...
Quem deve, deve pagar
Pagar para ser feliz!
Ser livre é ser consciente
De ser um bom cidadão
Agindo com o santo dever
De agir como um bom cristão...
Dai a César o quê é de César
E a Deus o quê é de Deus
Dai o suor do Teu rosto
Para garantir o pão
A quem não cumpre o dever
O direito não tem razão
Quem vive com os pés no chão
Não cai na boca do leão!
Tenho dito!

sexta-feira, 5 de março de 2010

                           

 Comemorando o dia internacional da mulher:

                            M u l h e r

Quem sou eu para falar da mulher?
O que posso fazer é repetir o que os filósofos e os poetas disseram sobre ela... Tocar nesse assunto, expressar com fidelidade a grandeza de sentimentos que envolve este ser maternal é elevar a alma acima das fragilidades humanas... Enquanto limito-me a ver o precipício, a mulher é capaz de contemplar os horizontes espetaculares da criação... somente a mulher é capaz de ver maravilhas diante do penhasco da vida... E; o que resta-me, como homem, frágil como um pedrisco é encontrar amparo e abrigo no peito calorosos que guarda o coração de uma mulher, para não preciptar-me nas profundezas da insensatez.
Tenho dito!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Feliz viagem...

FELIZ VIAGEM


Não entre na rodovia
Sem antes se abastecer
De segurança energia
Para danos não vir a sofrer...


Respeite o limite de velocidade
Mantenha-se na mão de direção
Diriga com responsabilidade
Seu carro, moto, ou caminhão...


Aproveite a viagem
Apreciando a natureza
E verás que vale a pena
Seguir com mais leveza...


Não deixe de observar
As placas de sinalização
Nem se queixe do radar
Ele é a sua proteção...


Não se gabe , do seu carro
Ter um potente motor
E nem tente obedecer
O seu instinto propulsor
Ele serve para servir
E não para causar dor...
Tenho dito!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Editando + um perfil... Não sei até quando essa iniciativa de prestar homenagens aos meus amigos do dihitt, vai durar. A verdade é que me sinto bem fazendo isto, uma vez que o retorno é certo. Os amigos escolhidos até agora para a edição do perfil poético e toda a comunidade de amigos que participam com os seus comentários, têm sido muito generosos comigo, aceitando a intenção da homenagem com muito carinho . Transformar um perfil em uma poesia, não é tarefa  fácil, pois tenho que pesquisar a vida blogueira da  pessoa da vez e, se houver algum bloqueio na fonte de forma camuflada ou ermética, não há como realizar este "trabalho". Preciso de elementos básicos para descrever as suas características marcantes, facilitando o quanto possível a sua identificação por parte dos amigos dessa rede, que interagem entre si, com regularidade.
Chegou a minha vez...


Editando Um Perfil...


Eu sou o verde das matas
Sou o amarelo do ouro

O azul infinito do céu
O branco, expressão da paz
Sou as cores do meu país
Que nunca deixei atrás...


Eu sou um pingo de lágrima
Uma gota de orvalho cadente
Sou o curso manso de um rio
Que despenca na cachoeira
Sou uma rosa sedutora
Mulher bem brasileira...


O meu coração se encanta
Quando recebe carinhos
Torno-me uma criança
Venham comigo, brincar!
Tenho um olhar felino
Mas, muito doce de se mirar...


Já driblei o passado...
O deixei com a solidão
Que enfeitei com o meu sorriso
Vinganças do coração
Que hoje se vê maravilhado
Repleto de amigos, irmãos...


Não dispenso os cosméticos
Sou operária da minha beleza
Sou portadora da máquina
Que retrata a natureza
Computador e celular
É-me carga de leveza...


Transformo uma paisagem
Em uma doce melodia
E quem sabe até poesia
Numa foto a expressar
Viajar é sempre um sonho
Ao Brasil quero voltar....


A amizade é abençoada
Prendas do coração
A família é sagrada
Pais, filhos, irmãos
O meu lar é um doce lar
Louvo a Deus em oração.


Estou quase galgando o topo, sabia...?
Eu sou, Rosemeire Nakamura
http://orientalfotosflores.blogspot.com/
Tenho dito!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Acrórstico

          Uma homenagem ao CONSERVATÓRIO  ESTADUAL  DE  MÚSICA, "RENATO  FRATESCHI", de Uberaba, Minas Gerail - Brasil.


      A C R Ó S T I C O

C onservar a amizade

O perar com lealdade

N ortear a juventude

S ediar a harmonia

E leger a paz

R evelar novos talentos

V alorizar o dom artístico

A prender para ensinar

T ocar com o coração no coração

O uvir com atenção

 R ender culto às boas obras

I mitar os mestres da música

O bjetivar o bem comum.
          Tenho dito!


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Editando Um Perfil

Editando um perfil é uma brincadeira em forma de homenagem que estou gostando de fazer com os amigos, aguçando-lhes a curiosidade para a descoberta do(a) portador(a) do mesmo. Alguns já participaram como personagem principal dessa pesquisa. Encontrar o proprietário (a) do perfil poderá ser uma missão fácil, ou não. Você é quem decide... Eis o perfil da pessoa escolhida, que o transformei na poesia abaixo:


                                            Chegou a minha vez...
Editando Um Perfil...

 Sou alguém que, na vida,
Decidiu ser professora
Escritora e fotógrafa
E ser exímia educadora...


Amo escrever pra valer!
Sou assim desde criança...
Amo livros, artes e gatos
Um grande amor é uma esperança...


Minha vida é uma “Corrida Maluca”!
Sou fã de desenhos animados
Pesquiso os seus personagens
O “Manda-Chuva” e outros gatos danados...


Adoro os animais...
Os defendo com unhas e dentes
Não atire o pau no gato!
Ele é manso e inocente!


Adoro usar um uniforme
Detesto usar roupa molhada
Não me deixe esperar por você
Chuto o balde na largada!


Lavar roupas é um horror!
Roupa suja se Lava em casa!
Roupa limpa e cheirosinha
Eu passo até com o ferro a brasa...


Ouço piadinhas bobas
Rio até mandar parar!
Para não perder um amigo
Eu faço tudo pra agradar...


Somos todos invejosos?
Em maior ou menor grau?
A inveja que eu carrego
É a de lutar pra ser igual...


Não me interrompa, agora
Que eu estou a lhe falar
Não desvie desse assunto
Que é pra você pesquisar...


Acho que sou uma gatinha manhosa...
Eu sou MARY MIRANDA
(http://marymiranda-fatosdefato.blogspot.com/
Tenho dito!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Repassando o Selo Esse Blog É Chique

Meus amigos, recebi um selo da minha amiga Rosana Madjarof, com uma incumbência de fazer uma poesia com o título  QUEM SOU.
Bem, a poesia eu pude fazer, porque Deus permitiu que eu a fizesse, e o selo também eu coloquei... Portanto, quero presentear os amigos que visitarem  essa página.

Selo Esse Blog é Chique


Eis a poesia abaixo, cumprindo parte das regras dessa troca de mimos:

Quem  Sou

Você me pergunta que sou...

Eu não sei lhe responder, não sei não...

Se eu soubesse diria que seria

Um homem perfeito, um deus...

Já disseram que quem diz ser, não é

Pois quem é, não sabe, não diz...

Acho que nesse mundo, se fosse mulher

Eu seria possivelmente uma atriz...

Pois vivo representando um papel

Seja aqui acolá, num bordel

Eu sou um boneco de cera

Ou uma massa de quente pastel

Que pode lhe matar uma fome

Mas não passo de um simples bedel...

Sou um aprendiz simplesmente

Aprendo com você e com todos

Posso ser um cordeirinho

Um pássaro solto, feliz a voar

Ou também uma fera ou serpente

Que talvez  venha lhe assustar...

Tudo depende do tudo

De tudo eu sou um pouco do pouco

Se tudo aqui é relativo

Sujeito as leis e os lugares

Sou um produto do meio

Sou um todo de um tudo

Sou ou não sou, pode ser...

Que eu seja o quê você pretender

Se eu lhe disser quem sou eu

É possível que não vá me entender

Terá um conceito formado

Do que seria eu pra você...

O mesmo diria eu a você

Que é um ser humano, um irmão...

Seja o quê fores na vida

Seja homem ou mulher

Somos farinhas do mesmo saco

Venhamos de onde vier...

Eu sou a base de um topo

O topo de uma base qualquer

Eu sou o começo de um fim

Que só Deus sabe o quê é.
Tenho dito!