sábado, 27 de março de 2010

Vovó

Para as avós de hoje e de amanhã. Ah, quem não quiser ser avô ou avó, tem que morrer antes, não é mesmo? Então vamos tratar os nossos velhos com muito carinho, porque o nosso dia chegará também, e ninguém quer ficar esquecido a um canto de um asilo qualquer. Pensemos nisto...

Vovó

Na casa da vovó
A gente nunca fica só
Lá tem samba no pé
Muito axé e até forró...
Vovó também é sogra
Vovó também é mãe
E pode ser mãe daquele
Que é "um filho da mãe!"
A casa da vovó
Não é a casa da "sogra"
Embora, seja ela, sogra
A sua casa não é a casa da mãe Joana
Que todos fazem dela
O quê querem e ninguém dana...
Lá não pode ter blablabla!
E nem mesmo cocoricó
Ninguém canta de galo
Na casa da vovó!
Lá se dança e canta
pode almoçar e jantar
Pode levar a festa
Até o galo cantar
Mas, se faltar com o respeito
A poeira vai pro ar...
Ela roda a baiana!
E aí, ninguém se engana
Que o galo pode cantar!
Vovó não é a véia!
É jovem no coração...
Já foi um dia, tão bela
Quanto uma rosa em botão!
A ela devemos muito-
Uma vida em gratidão...
É um tesouro guardado
Dentro do coração!
Tenho dito!

9 comentários:

  1. Olá meu querido amigo João, Grande Poeta,

    Lindo! Lindo! Seu poema para as vovós é demais João. Parabéns!!

    Ser vovó é tudo isso mesmo que você disse e a maior verdade é a de quem não quer ser avó ter de morrer antes, porque depois de ser avó, a gente quer é viver muito, por amor aos netos. Quer vê-los crescerem, ficarem adultos, se formarem, casar, ter filhos.... a gente quer ficar para semente...rsrsr e acompanhar a vida inteira dos netos.

    É um amor tão grande, desmedido, que só quem é avó sabe compreender o sentido real da palavra.

    Grata amigo, pelos encantadores versos de gratidão aos mais velhos e de estímulo a que sejam respeitados e amados.

    Beijo no seu coração.
    A paz do Senhor.
    Carinhoso e fraterno abraço,
    Lilian

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  2. Que gracinha de poema, amigo João...
    Senti muita saudade dos meus queridos avós agora, infelizmente já falecidos a alguns anos.

    Sabe, tem faltado muita sensibilidade das pessoas em relação aos nossos velhinhos e velhinhas, não somente aos avôs e avós...

    As pessoas idosas são como verdadeiras arcas de tesouros... possuem uma riqueza imensa e muitas coisas interessantes pra contar. Adoro ouvir o que eles tem a dizer! São muito sábios.

    Abraços!

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  3. OI AMIGO JOÃO, TUDO BEM?
    INFELIZMENTE NÃO TENHO BOAS LEMBRANÇAS DE MINHAS AVÓS, MAS EM COMPENSAÇÃO, MEUS AVôS ERAM TUDO DE BOM.
    QUANDO ME RECORDO DE MINHA INFANCIA, ALÉM DO CARINHO DE MINHA MÃE, AS ÚNICAS LEMBRANÇAS MATERNS NA VERDADE SÃO PATERNAS, POIS NO SEMBLATE DE MEUS AVÔS, BRILHAVAM A EXUBERANCIA DA ALEGRIAS SEM PUDORES.
    SINTO SAUDADES..VÔ ADILSON & Vô CARLOS...
    FELICIDADES,PAZ E SUCESSO!!!!!!!!

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  4. Olá João,

    A casa dos avós é sempre um lugar muito especial, assim como os avós são pessoas únicas.

    Pena que muitos sejam esquecidos e até afastados das famílias. Adorei o teu poema de homenagem aos avós!

    Grande abraço
    Luísa

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  5. Lá no indexador de notícias tem um comentário sobre este poema.
    Abraços forte

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  6. Olá, Poeta João!

    Lindo poema em homenagem ás nossas querudas vovós que tanto merecem. Muitas delas ainda muito fortes e saudáveis.

    Abraços

    Francisco Castro

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  7. João, eu só tive uma vovó verdadeira que pude conhecer pessoalmente, porem morava na Alemanha. Os demais foram adotados ou eu fui adotada por eles. Eu os amei como se fossem meu sangue e vice-versa. Os avós são pessoas que precisam existir nos corações da crianças!

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  8. Que Post Fantástico!
    AMIGO JOÃO BATISTA,
    Mais uma linda Poesia construída com muito amor e essa é toda especial, porque é em homenagem as avós. Você me fez relembrar momentos inesquecíveis que passei com os meus avos. Fiquei muito feliz!
    Parabéns pela linda homenagem!
    Parabéns por mais um magistral post!
    Abraços fraternos,
    LISON.

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  9. Avós são pais em férias!
    Aproveitam a situação, sem o estresse das obrigações e compromissos.

    Realmente são um tesouro de sabedoria e afeto que guardamos na memória da alma.

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