segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Nunca Mais...

Esta frase, se formos pesquisar, a encontraremos como título para diversos artigos, a saber: livros, poesia, filmes, música, e até projetos de várias naturezas.

Nunca mais! Expressão forte que ditamos sem ter a consciência da força que ela traz em si mesma. É preciso ter pleno conhecimento da autoconfiança para cumprir as promessas nela contida, uma vez que impõe um limite extremo de decisão.

Esta expressão, de quando em quando vem aos nossos lábios, quando estamos contrariados com algum acontecimento em função do qual nos sentimos lesados, enganados, traídos, vilipendiados, injustiçados, e não queremos esquecer para nunca mais sermos vítimas destas vicissitudes...

Há alguém que parte e nunca mais dá notícia, e outro alguém que fica com a saudade, mas não quer acreditar que nunca mais vai ver a outra pessoa...

Certo dia, eu perguntei a uma jovem, quando foi que ela disse a expressão nunca mais! Ela pensou um pouco e respondeu-me que, quando era ainda criança, diga-se de passagem, uma criança travessa e muito rebelde, a sua mãe que na oportunidade estava separada do marido disse-lhe que iria entregá-la para o pai. Indignada com a atitude da mãe, a jovem então lhe disse: se isto acontecer, eu nunca mais quero te ver!

Em conversa informal com outra pessoa sobre relacionamento conjugal, esta por sua vez, após experimentar as delícias do matrimônio, pensando encontrar um príncipe, acabou por acreditar que o seu príncipe virou sapo, e, desabafou-se comigo dizendo: casamento, nunca mais!

Possivelmente, existe aquele ou aquela que, tendo uma primeira experiência amorosa que não deu certo, planeje encontrar um (a) novo (a) parceiro (a), e promete a si mesmo não repetir os mesmos erros anteriormente cometidos, para nunca mais ter de encontrar a segunda separação...

Tenho quase que certeza que você, tendo em vista os últimos acontecimentos estampados na imprensa falada, escrita e televisada sobre o congresso Nacional, que indignaram o povo brasileiro tenha dito – votar... Nunca mais!

Por outra ótica, podemos observar que a mesma frase dita com indignação, é igualmente pronunciada de forma branda e com uma profunda saudade. Senão vejamos: quando nos referimos a um saudoso passado dizemos - tempos iguais aqueles... Nunca mais!

Encontrei a minha cara metade. Ficar sozinho, agora... Nunca mais! Mulher igual aquela... Nunca mais! Paixão de primeira namorada... Nunca mais!

E assim vamos levando a vida, com os nossos “nunca mais” do dia-a-dia.

Tenho Dito!

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